Dia 5 de outubro de 2011
Esse dia iniciou muito bem...
Ao chegar à escola, convidei minha turma para irmos à sala de computação. A maioria aceitou. Porém, como de costume, uma aluna da turma mostrou-se contrariada. Mesmo assim, dirigiu-se para lá. Permaneceu por alguns minutos e logo tronou a expressar sua insatisfação com palavras agressivas e irritabilidade.
Nesse momento, lembrei da “senha”, estratégia de CNV (comunicação não violenta) que conheci no curso da JR (Justiça Restaurativa). Santa estratégia! Em outros tempos esta aluna perderia totalmente o controle. Mas, sabendo abordar e conduzir o problema através dos princípios da CNV foi possível estabelecer uma relação de diálogo crítico, firme e terno. Como dizia CHE GUEVARA: ... SEM PERDER A TERNURA JAMAIS.
E assim tenho procurado melhorar a minha comunicação com as pessoas no meu cotidiano profissional, social e familiar.
Ainda nesse dia, tive a oportunidade de participar de outros momentos ímpares!
No início da tarde, compartilhei com os (as) colegas da escola, na reunião de professores (as) o evento do qual participei com outra colega, Elis, no memorial do tribunal de justiça do RS. Onde foi possível divulgar o trabalho de artes desenvolvido na escola, subsidiado por outro evento desse mesmo memorial. Ainda na reunião, compartilhamos um momento emocionante de homenagem à colega muito querida e admirada na escola, a professora e orientadora Marlene Jocbsem.
Na metade da tarde, participei do pré-seminário de avaliação das práticas restaurativas na comunidade cruzeira do sul, acontecido na central de práticas da cruzeiro, localizada na ACM da cruzeiro. Momento de extrema importância. Pois, a JR na comunidade cruzeiro chegou ao seu final, no que diz respeito aos seus patrocinadores. A central vem buscando convênios de outros investidores para dar continuidade a essas práticas. Nesse encontro estavam presentes representantes do projeto JR para o século 21 do ministério público do RS, representantes da universidade PUC RS, que desenvolvem projeto de pesquisa dessas práticas restaurativas na comunidade e representantes de aoutra s instituições públicas municipais e estaduais do RS. A proposta era de fazer relatos avaliando o projeto em seus aspectos positivos, negativos e oferecendo sugestões.
Encerrei meu dia à noite com as turmas do vespertino da escola. Desenvolvo oficina de ensino religioso de forma lúdica e reflexiva, obordando assuntos como: valores, ética e solidariedade. Convidei os alunos a participarem de um mutirão que nomeei de “mutirão solidário às criancinhas”. Pois, a escola recebeu de um de seus contribuidores uma doação de brinquedos desmontados. Expliquei rapidamente o objetivo do mutirão, que logo foi aceito por um número significativo de alunos. Fomos até a sala de artes e iniciamos o mutirão. Os alunos foram fantásticos. Organizaram-se como uma linha de produção em uma fábrica! Trabalho coletivo, divertido e prazeroso. Onde foi possível integração. Ouvi lembranças quanto as suas infâncias. O quanto apreciavam brinquedos quando crianças! E o prazer de poder fazer uma criancinha feliz hoje.
Não tem preço o que senti nesse dia! Volto para casa exausta! Mas, feliz!
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